Rio de Janeiro - RJ – para os amantes da história... Circuito da celebração da herança africana
Desafio enorme trazer para o blog um roteiro sobre o Rio de Janeiro, minha cidade Natal. Eu não o conheço com legitimidade para falar. Por isso, convidei minha prima irmã que vive o Rio de verdade e que tem uma paixão avassaladora por história e pela história do Brasil. Então, mantendo meus princípios de “realidade” e “possibilidades” com o blog, faço questão de mostrar o Rio de Janeiro mais que encantador, que ainda vou conhecer, mas que não tem a visibilidade merecida. Será que as pessoas sabem que o Império e seu legado estão na zona norte do Rio de Janeiro? E não estou falando de turismo de gringo em favela pacificada, estou falando da história da Família Real no Brasil, onde tudo começou. É lá,
“Trabalhei, por muitos anos, no centro da cidade do Rio de Janeiro.
Da janela da minha sala, tinha uma visão dos morros da Providência e da Conceição.
Já havia visitado o Morro da Providência
e nem sabia o nome do morro que ficava bem na frente do prédio (era o Morro da Conceição). Da janela, sempre
via uma espécie de sobrado no alto, cercado por mato e muita sujeira, além de
um pedaço de um observatório, no cume. Descobri que na altura desse sobrado, com muros em pedra e uma escadaria
enorme, eram feitas as vendas no mercado escravo. Aquelas casas em ruínas e abandonadas,
haviam sido um centro comercial de vidas humanas. Soube também que o mar
chegava bem perto dali. Era um cais onde ancoravam os navios negreiros e de
cargas. Após alguns anos, descobri várias histórias sobre o Morro da Conceição e a que mais me alegrou
foi saber que não se tratava de um morro comum, como as chamadas favelas. Sim,
lá as ruas são de paralelepípedos e as moradias são pequenos sobrados da época
colonial do Brasil. Esse morro é um dos quatro
onde se iniciou a colonização da cidade do Rio de Janeiro. Por estarem
localizados estrategicamente em pontos que auxiliavam a defesa contra
invasores, os Morros do Castelo (onde realmente se iniciou a ocupação da
cidade), de Santo Antônio, de São Bento e da Conceição, eram os lugares mais
seguros para que a população se alojasse. Área nobre nos séculos XVII e XVIII,
o Morro da Conceição teve sua
ocupação ligada a ordens religiosas e militares. Sempre fui muito interessada pelas histórias passadas. Comecei nas
Grandes Guerras Mundiais, com afã de saber o que se passava na cabeça dos
moradores das redondezas dos campos de concentração. Depois meu interesse se
voltou para a vida dos escravos negros no Brasil e no mundo. Precisava saber
como eram capturados, como sobreviviam ao transporte subumano e como era sua
“adaptação” ao trabalho escravo. Com
a escolha do Rio para sediar a Olimpíada 2016, começaram as mudanças. Uma delas
foi a revitalização da zona portuária, começando pela Praça Mauá e pelo Morro da
Conceição. Foi aí que uma porta se abriu para mim.
A descoberta do roteiro
Pelo Facebook, indicado por uma amiga/sobrinha (Rosane Nunes), soube de um guia que estava realizando um passeio guiado pelo Morro da Conceição. Convidei minha irmã Regina e fomos ao encontro do César Matos
(roteirodoporto.blogspot.com/
celular
21-6841 3932),
morador do morro e guia registrado. Antes de começar o
roteiro, ele se apresentou e nos ofertou uma medalhinha de Nossa Senhora da Conceição, um mimo, que apesar de não ser católica,
manterei guardada para sempre. O circuito começa nas escadas que dão acesso ao morro, na Travessa do Liceu. É aqui que fica o Atelier Gaia - Casa de técnicas e Artes que além dos trabalhos expostos, possui cursos
de fotografia e restauro, assim como o Imaculada - Bar e Galeria,
onde se pode saborear delícias, curtir música ao vivo e exposições (onde
terminamos a noite, ao som da Roda de Samba do Sant'Anna. Subindo
a Ladeira João Homem, nos deparamos com os sobrados, mesmo com alguns bem
alterados em sua arquitetura, mas de beleza, simplicidade e encanto... Ali me
dei conta de uma das mais belas vistas, onde pude observar, o interessante e
belíssimo contraste, entre o atual e o antigo na arquitetura da cidade. Alguns desses sobrados são ateliês, como o Atelier Paulo Dallier, um dos mais belos e emocionantes trabalhos que vi. Além
da atenção e espontaneidade desse artista plástico, nos permite o livre acesso
ao atelier que também é sua residência. Destaque para belo visual da Baía de Guanabara e arredores da Praça Mauá em seu terraço. Chegando ao topo do morro, encontramos a Praça Major Valô (ou Praça da Conceição)
que é na verdade, um largo. No centro a figura imponente da imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira
do lugar. É nesse largo que fica a abandonada e antiga residência, do rico mercador
de escravos, João Homem.
A história do Morro da Conceição
e suas peculiaridades
Antes construída no Morro de São Bento, após a
doação da área aos Monges Beneditinos, a ermida
dedicada à N. Sra. da Conceição, padroeira de Portugal, é transferida para o
morro em frente em 1634, que passa a se chamar Morro da Conceição. Poucos anos depois a ermida e respectiva
chácara, de propriedade de um português, são doadas à Ordem do Carmo. Alguns
anos depois passa a ser a moradia do bispo D.
Francisco de São Jerônimo (cujo corpo foi sepultado no interior da Capela do Palácio), de onde surge
o Palácio Episcopal da Conceição. O
edifício foi utilizado como residência até a transferência da sede para outro
local. No início do século XVIII, após nova
invasão francesa, debelada pelas forças de Portugal é iniciada uma “muralha” destinada à defesa da cidade
pelo lado de terra. É construída a Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, devido à necessidade de instalar
canhões em um local alto o suficiente para varrer com a sua artilharia o trecho
da orla marítima que se estendia do Valongo
(hoje Av. Barão de Tefé) à Praça Mauá. Essa fortaleza, construída
nos fundos do terreno da ermida, descaracteriza a construção anterior. Em 1718,
por ordem real, calaram seus canhões para não perturbar os religiosos vizinhos.
Ficando dessa forma, conhecida como a única fortaleza, que nunca disparou um
tiro de canhão. O “Portão de Armas”, ainda localizado no mesmo local, desde
1718, encontra-se em perfeito estado de conservação. Há ainda necessidade de
falar da alta muralha de pedra, com quatro ângulos fortificados e um baluarte
em cada ponta. Enquanto caminhávamos dentro da fortaleza, conhecemos
um pouco da época religiosa da construção e da sua utilização como área
militar. Duas características tão diferentes e distantes, situadas em um mesmo
lugar, com um planejamento que não chega a nos fazer sentir como se
estivéssemos em dois mundos completamente diferentes. A paz que representa o
antigo Palácio Episcopal, e a guerra
representada nas fábricas de armas e nas masmorras onde estiveram aprisionados
representantes da Inconfidência Mineira,
são bem dispostas de forma a não causar nenhum tipo de sensação ruim à nós. A
antiga Capela, ainda preservada, hoje é a Biblioteca do local. E existe um
pequeno museu cartográfico, com detalhes do início desse serviço no Brasil. FOTO 17/18/19. Tanto eu como minha irmã Regina, nos sentimos
bem emocionadas, principalmente quando entramos na masmorra onde esteve,
comprovadamente, o último prisioneiro do tempo da Inconfidência Mineira, Thomaz Antonio Gonzaga
, que dizem por amor, escreveu em suas paredes um trecho do poema “Marília de Dirceu”
“Por morto, Marília, aqui me
reputo: Mil vezes escuto o som do arrastado, e duro
grilhão. Mas, ah! Que não reme, não treme de susto o meu coração. A chave lá
soa na porta segura; abre-se a escura, infame masmorra da minha prisão. Mas,
ah! Que não treme, não treme de susto o meu coração. Já o Torres se assenta; carrega-me
o rosto; do crime suposto com mil artifícios indaga a razão. Mas, ah! Que não
treme, não treme de susto o meu coração. Eu vejo, Marília, a mil inocentes, nas
cruzes pendentes por falsos delitos, que os homens lhes dão. Mas, ah! Que não
treme, não treme de susto o meu coração. Se penso que posso perder o gozar-te, e a glória de dar-te abraços honestos, e beijos na mão. Marília,
já treme, já treme de susto o meu coração. Repara, Marília, o quanto é mais
forte ainda que a morte, num peito esforçado, de amor a paixão. Marília, já treme, já treme de susto o
meu coração.”
Voltamos à Praça Major Valo, aonde chegamos à famosa Rua do Jogo da Bola cujo nome tem várias explicações: relativos aos
escravos que se divertiam acorrentados a uma bola, ou um jogo de “bocha”,
praticado pelos moradores portugueses..., vai
saber! Essa rua tem uma magnífica vista da região portuária,
acompanhando a muralha de pedra da Fortaleza
da Conceição. E nos deparamos com mais um conjunto de casas antigas, com
suas semelhanças aos tradicionais bairros de
Portugal. Apesar das transformações urbanas ao seu redor, o Morro da Conceição permanece como lugar
de moradia, nos fazendo sentir no interior, em plena cidade grande. Algumas
com as datas de construção ainda em destaque, outras com pequenas modificações,
mas uma em particular chamou a atenção de minha irmã Regina. As telhas do
beiral. Quando ela me chamou não acreditei no que estava vendo. Telhas pintadas
em tons de azul, combinando com a cor da casa. Fiquei sabendo que essa era uma
casa de senhores portugueses de posses, pois esse tipo de telha era encomendado
pelos moradores. Outro mimo doce e agradável foi a paradinha na casa do nosso guia, para recarregar nossas
energias. Um lanche da tarde, embaixo do pé de graviola e com a vista do porto,
bastante agradável.
Seguimos pela Rua do Jogo da Bola, e paramos na pequena capela em homenagem à Nossa Senhora da Conceição,construída no topo do morro, em 1590, pela devota Maria Dantas. Ao final uma pracinha, com uma bela vista, onde o clima interiorano nos faz desejar ainda mais morar por ali. Depois fomos ao Observatório do Valongo, inaugurado em 1924, sede do Departamento de Astronomia da UFRJ. Foi então que, na curva para a entrada do observatório, me deparei com a paisagem onde podia ver o prédio no qual trabalhara por tantos anos e a sala de onde observava aquele local, com tanta curiosidade. Foi meio que um choque. Tudo muito diferente.
Seguimos pela Rua do Jogo da Bola, e paramos na pequena capela em homenagem à Nossa Senhora da Conceição,construída no topo do morro, em 1590, pela devota Maria Dantas. Ao final uma pracinha, com uma bela vista, onde o clima interiorano nos faz desejar ainda mais morar por ali. Depois fomos ao Observatório do Valongo, inaugurado em 1924, sede do Departamento de Astronomia da UFRJ. Foi então que, na curva para a entrada do observatório, me deparei com a paisagem onde podia ver o prédio no qual trabalhara por tantos anos e a sala de onde observava aquele local, com tanta curiosidade. Foi meio que um choque. Tudo muito diferente.
E a história
viva, impregnada e com o choro do samba...
Então começou a parte que realmente mais me
emocionaria. Não que nada já visto até aqui, tivesse passado em branco, até
porque acho que detalhei em minhas impressões e emoções. Mas descer as escadarias em direção ao ponto
em que me referi no início do “post”, onde me embevecia só de imaginar aquele
local em sua plenitude, estava sendo muito especial para mim. Eis que chegamos
a parte alta do “Jardim Suspenso do
Valongo”. E eis uma foto, do que eu
costumava ver, e do que estava vendo naquele momento. Claro que é um
trabalho possível, mas da janela do prédio ao fundo, eu nunca imaginei que
veria esse lugar tão lindo! Esse jardim fica, exatamente, em um ponto em que
era feito o mercado de escravos, no século XIX, mas foi inaugurado em 1906, com
o alargamento da Rua do Valongo. Ao lado dele ainda existe um casarão em
ruínas, que foi pintado por Debret, e a praça onde antigamente era realizado o
comércio, sendo extinto oficialmente, em 1831.
No jardim, passeava a nata da sociedade brasileira, e faziam parte desse
jardim, a Casa da Guarda e o Mictório Público.
Descemos mais uma escadaria, seguindo ao
local que já foi o “Cais do Valongo”,
e também posteriormente chamado, o “Cais
da Imperatriz”. O “Cais do Valongo”,
construído em 1811 para substituir o desembarque e comércio de africanos na
atual Praça XV, região central da cidade. Em 1843, foi remodelado com requinte
para receber a Princesa Teresa Cristina, noiva do futuro Imperador D. Pedro II,
e passou a se chamar “Cais da Imperatriz”.
Com as reformas da cidade no início do século XX, o cais foi aterrado em 1911.
Um século depois, em 2011, as obras de reurbanização do Porto Maravilha
permitiram o resgate do sítio arqueológico, agora monumento preservado e
aberto, para nossa alegria. Do cais seguimos em direção ao “Largo de São Francisco da Prainha”. É
um local de especial importância para a cultura negra carioca e para os amantes do samba e do choro.
Pode ser considerada como o núcleo simbólico da região chamada de Pequena África, que era repleta de casas coletivas ocupadas por negros escravos e forros. Nesse local foi inaugurado em 2009 o “Restaurante Angu do Gomes” o famoso "carioca/aportuguesado angu" do Rio de Janeiro, desde a década de 50, quando várias barraquinhas se espalhavam pelas praças da cidade e viraram um ícone da noite e da boemia.
Ali se localiza a famosa “Pedra do Sal”, onde se reuniam, no séc.
XX grandes sambistas do passado, como Donga e Pixinguinha. A "Pedra do Sal" possui esse nome, porque era
descarregado na rocha por
africanos escravizados no século XVII. Os degraus foram esculpidos para
facilitar o trabalho de subir na pedra lisa. A partir da segunda metade do
século XIX, estivadores se reuniam no local para cantar e dançar. Dali,
os moradores saudavam os navios que chegavam da Bahia com familiares e amigos.
A Pedra do Sal era, para migrantes,
o que é hoje o cristo Redentor para os recém-chegados ao Rio: o
primeiro abraço e o primeiro sentimento da cidade. Os moradores e seus
migrantes eram predominantemente negros baianos retornados da Guerra do Paraguai ou em busca de melhores condições de
vida. Lá, se encontraram as célebres tia, pretas forras e suas
"pensões", onde o batuque e o jongo se transformaram em partido alto. Os negros e suas tias participaram
dos principais eventos da cidade como a Abolição, a Revolta da Armada, as greves, a Revolta da
Chibata e outros. A Pedra do Sal
é um monumento religioso do povo carioca. Na virada do século era cheia
de templos afro-brasileiros, e se faziam despachos e oferendas. Na Pedra do Sal,
surgiram os primeiros ranchos carnavalescos, afoxés e rodas de samba. E em quem
eu e minha irmã pensamos logo? Nosso pai, Waldemar, funcionário do porto e que
provavelmente passou muitos plantões curtindo um samba naquele local. Hoje
podemos curtir várias rodas de samba no local, tanto na Pedra do Sal, como no Largo da Prainha. Durante o período de
carnaval desfila o “Bloco Escravos da Mauá”,
criado em 1993.
De lá seguimos para a Igreja
São Francisco da Prainha. O mar chegava quase até a orla do Morro da Conceição, com uma extensa,
mas estreita, faixa de areia, onde os pescadores amarravam as suas embarcações,
daí o nome de Prainha. A igreja começou a ser construída em 1696, mas apenas em
1738, a
capela achava-se inteiramente pronta. Do lado de fora tem estilo
barroco, os cantos são de pedra e seu interior é de estilo gótico. Estava
chegando ao fim nosso passeio guiado, ainda nos restando uma passada na
portaria do primeiro arranha-céu da América Latina, inaugurado em 1930, o “Edifício A Noite”, que abrigou o jornal "A Noite" e hoje é
reconhecido por ser sede da Rádio Nacional, aquela da "Era do Rádio" . Dentro deste circuito ainda
existem dois lugares que devem ser visitados, como o “Centro Cultural José Bonifácio” que foi o primeiro colégio público
da América Latina, cujo palacete fica na Rua Pedro Ernesto nº 80, na Gamboa, é
um centro de referência da cultura afro-brasileira. E na Rua Pedro Ernesto nº 32, o “Instituto
Pretos Novos (IPN)”, o maior cemitério de escravos das Américas.
Deixo aqui um convite, não apenas para os turistas
de fora da cidade do Rio de Janeiro e de outros países, mas aos moradores, que
não conhecem essas maravilhas, que visitem esse pequeno paraíso com cara de
interior e seus arredores com toda a história da cultura africana no Brasil.
Aproveite os passeios guiados, como esse que fiz com minha irmã. E curta um
pouco dessa parte da cidade do Rio de Janeiro, que costumava ficar de fora dos roteiros
turísticos. Quem sabe, como eu, ir brincar em um “Bloco de Sujo”, em pleno Morro da
Conceição, no carnaval...
Inspirar é isso. Descobrir no seu mundo e no seu
espaço a riqueza de uma paixão e a nostalgia de raízes...belíssimo exemplo de
cultura e ânsia pelas pequenas coisas da vida...obrigado prima irmã...meus
poucos anos no Rio (nasci no Rio, mas saí de lá em 1978) me deixou essa vontade
louca de desbravar minha história....
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirShow!!! O Post ficou 1.000 e o Morro da Conceição é realmente lindo e impressionante!! Adorarei ir junto com vocês no próximo passeio, com direito a uma parada no Imaculada pra sambar um pouco!!
ResponderExcluirP.S: Mami ficou lininha nas fotos, toda boba!! rsrsrs...
Bjks!! Helô.
Um verdadeiro tour sem sair de casa!!! Lendo este post vi que o Bar Imaculada (única parte que eu conheço do Morro) é só um pedacinho da imensidão de histórias que há nesse lugar. Por isso,ao terminar de ler dá vontade de desbravar o Morro da Conceição e conhecer todos os cantinhos que você narrou aqui. Parabéns, tia Márcia, você arrasou!!!
ResponderExcluirBjo!!! Gabi.
Como disse a Gabi, é um tour sem sair de casa! Viajei!
ResponderExcluirE que texto lindo, dá p/ sentir toda a emoção, muitíssimo bem escrito! Parabéns!
Um honra ver meu humilde nome citado lá em cima, hehe. Uma dica de nada, deu origem a isso, que bom!
Um beijão... vou divulgar!
Ai prima, esse relato não chega aos pés de um passeio pelo local. É só uma mostra do quanto o Rio de Janeiro esconde em suas entranhas. Lugares maravilhosos, onde podemos sentir vários prazeres... E aos visitantes e moradores: essa cidade os recebe de braços apertos, prontos para os embalar em um grande abraço!!!!
ResponderExcluirSou Fernando Luiz Faria, amigo virtual de Marcia Almeida, e quero parabeniza-la pela a viagem através das palavras... me fizeste subir o Morro e descer varias vezes... Mas acredito eu que falta algo... Algo como a citação feita por La Faust... sobre a vida no morro... e principalmente no Morro da Conceição... Pois foi específica para este Morro, mas cabe em tantos outros...
ResponderExcluirParabéns pela descrição "roteristica". Muito Boa...
Pense em transformar esse roteiro em um curta de Animação... Pense depois Retorne, que sabe podemos virar parceiros...
Oi Fernando! Que bom que você gostou, mas o mérito é todo da Marcia. O texto foi escrito por ela. Eu abri esse canal porque acredito muito na forma como pessoas são apaixonadas pela história...e pela nossa história. Eu acho que a Marcia topa fazer um curta...eu tbm. Me passa teus contatos para falarmos mais sobre isso? E se vc. observou...tenho muitos textos com história de flamenco..rsrsrs...que tem uma proximidade bem peculiar com a nossa história...rsrsrs...mais isso é uma outra conversa....bj
ResponderExcluirMinha família está na última casa da Jogo da Bola desde o século 19. Não fui criado alí, mas sempre que vou, sinto uma sensação estranho de estar em casa, mas numa casa que não conheço. Raízes.
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