Madrid – Pit Stop de 3 dias com gosto de “tenho que voltar”!
Madrid
já foi abordada aqui no blog em outros tempos, mas tenho que compartilhar
novamente esse roteiro de 3 dias intensos e apaixonante. Redescobri a cidade e
apresentei-a a amiga que estava comigo pela 1ª. vez na cidade. Rever pontos de
Madrid é uma grata surpresa e um convite a incessantes retornos e, para quem vai pela 1ª. vez, é impactante, arrasadora e apaixonante. São
tantas cidades numa só e se não houver um plano de visitação, a pessoa fica
atordoada. Essa
parada em Madrid foi organizada com 2 bons objetivos:
Na chegada optamos pelo conforto do taxi que tem um valor fixo de 30 euros para o centro da cidade, aonde nosso hotel estava localizado. Dica importante: ficar hospedado no centro para ter mais mobilidade e proximidade aos pontos turísticos, principalmente em função do pouco tempo de estadia. Destaco, porém, que hotéis no centro da cidade podem ser mais simples e antigos, mas com conforto adequado para essa localização. Optamos pelo BestWestern Hotel Los Condes, bem perto da Gran Vía, numa rua bem reservada e com rápido acesso à Puerta del Sol. Além de ser um ponto central, tem estação de metrô e é uma ponte de ligação com toda cidade.
Dia longo e já cansadas caminhamos até a Plaza Santa Ana para descansar, comer, beber e aproveitamos para comprar os ingressos para o tablao Villa Rosa . Essa praça é muito emblemática. Tem monumento de Lorca, fica perto do Teatro Espanhol e é lá mesmo que está situado o hotel de luxo Madrid Reina Victoria com suas histórias e lendas. Difícil escolher um único bar e mais difícil é sair de lá. À noite é um ponto muito bom para “sair de tapas”. O Tablao Villa Rosa existe desde 1911 e já recebeu os maiores do mundo flamenco. O local é uma viagem ao tempo e à cultura andaluza. Atendimento nota 10! O show então, nem dá para descrever. Como nosso objetivo também era a imersão na cultura flamenca, fizemos nosso debut nesse tablao. O nosso 2º. dia fechou assim: flamenco, tapas, tinto de verano e mais uma caminhada pelas calles de Madrid.
No terceiro
e último dia foi mais leve. Tiramos uma parte do dia para umas pequenas compras
e ir à Plaza Mayor para visitar esse
importante ponto de história da cidade. Além de lojas tradicionais, bares,
restaurantes, artesanatos, tem um espaço amplo e cheio de histórias para lindas
fotos. Comer e beber com uma paradinha de descanso é a dica : Museu del Jamon.
Após a siesta na Plaza Mayor, seguimos para Catedral de Santa Maria a Real de Almudena, cuja beleza e arquitetura fazem parte do complexo do Palácio Real. Essa catedral é diferente, pois a sua orientação é norte-sul (o habitual é leste-oeste). Isso porque sua construção foi agregada em harmonia com o conjunto arquitetônico do Palácio Real de Madrid.
Assim terminou nossa maratona por Madrid: para mim um “recuerdo” e para minha amiga, uma degustação rápida pela 1ª. vez. Muitas coisas ficaram de fora, mas de passagem, acho que conseguimos fazer bastante coisa. Madrid é assim mesmo: é preciso voltar. Sempre haverá um lugar novo para conhecer e um antigo para retornar. E depois?
- Hospedagem bem localizada que permitisse mobilidade rápida
- Visitas a pontos turísticos concentrados por geografia
Na chegada optamos pelo conforto do taxi que tem um valor fixo de 30 euros para o centro da cidade, aonde nosso hotel estava localizado. Dica importante: ficar hospedado no centro para ter mais mobilidade e proximidade aos pontos turísticos, principalmente em função do pouco tempo de estadia. Destaco, porém, que hotéis no centro da cidade podem ser mais simples e antigos, mas com conforto adequado para essa localização. Optamos pelo BestWestern Hotel Los Condes, bem perto da Gran Vía, numa rua bem reservada e com rápido acesso à Puerta del Sol. Além de ser um ponto central, tem estação de metrô e é uma ponte de ligação com toda cidade.
Chegamos
no início da tarde. Optei por um reconhecimento de área pelas proximidades da Gran Vía até a Plaza de España. Aproveitei esse 1º. contato da minha amiga com a
cidade para mostrar a organização, facilidades, segurança. Observando a
dinâmica da cidade, conhecemos o comércio e aproveitei para falar um
pouco da história da Espanha, sua cultura e diferenças com a cultura brasileira.
Caminhamos bastante na perspectiva monumental
da cidade. No final do dia, uma boa parada nos jardins da Plaza de España e a vista maravilhosa do Jardim de Sabatini, com um
belíssimo pôr do sol.
A noite
conhecemos a dinâmica da vida noturna da La
Movida (apelido carinhoso da cidade). Nem estava tão escuro ainda, já que,
no verão o sol desaparece lá pelas 10 da noite: as ruas fervem literalmente, os
bares lotados, a cada esquina artistas mostram talentos e muita musicalidade. “Eso
es” um pouco da “vibe” madrilenha.
No segundo
dia programamos o Museu do Prado pela manhã, sem
pressa. Esse museu é um celeiro de grandes artistas e de muita história cujo acervo
é muito importante e surpreendente entre as pinturas e esculturas espanhola,
francesa, flamenga, alemã e italiana. Tudo muito bem organizado por cronologia que
permite qualquer pessoa mais leiga visitar e conhecer a lógica da arte sob a
ótica cronológica. Meus favoritos são Goya, Velazquez, El Greco, Caravaggio e
Botticelli ...enfim...nem dá para descrever todos. Como Madrid tem grandes
opções de museu, recomendo incluir pelo menos 1 museu quando a opção for de
poucos dias. Aproveitamos e almoçamos lá mesmo, no ar condicionado, horário da
siesta, comida boa e preço bom. Um almoço com descanso merecido porque o dia
ainda tinha uma programação extensa.
Depois
do almoço e do descanso, seguimos para Igreja
San Jerónimo El Real que já foi também um monastério. Impressiona pela sua
grandeza e uma arquitetura gótica que se destaca. Caminhamos até o Parque del Buen Retiro (construído
pelos idos dos anos 1600 ). Confesso que foi sofrido caminhar no calor quando chegamos
no Parque num horário injusto, mas a diversidade, amplidão e beleza nos deram
ânimo para caminhar mais e mais. O parque tem pouco de tudo e faz parte da história
da cidade de Madrid: lago, monumentos, bares, passeios, palácio.
Dia longo e já cansadas caminhamos até a Plaza Santa Ana para descansar, comer, beber e aproveitamos para comprar os ingressos para o tablao Villa Rosa . Essa praça é muito emblemática. Tem monumento de Lorca, fica perto do Teatro Espanhol e é lá mesmo que está situado o hotel de luxo Madrid Reina Victoria com suas histórias e lendas. Difícil escolher um único bar e mais difícil é sair de lá. À noite é um ponto muito bom para “sair de tapas”. O Tablao Villa Rosa existe desde 1911 e já recebeu os maiores do mundo flamenco. O local é uma viagem ao tempo e à cultura andaluza. Atendimento nota 10! O show então, nem dá para descrever. Como nosso objetivo também era a imersão na cultura flamenca, fizemos nosso debut nesse tablao. O nosso 2º. dia fechou assim: flamenco, tapas, tinto de verano e mais uma caminhada pelas calles de Madrid.
Após a siesta na Plaza Mayor, seguimos para Catedral de Santa Maria a Real de Almudena, cuja beleza e arquitetura fazem parte do complexo do Palácio Real. Essa catedral é diferente, pois a sua orientação é norte-sul (o habitual é leste-oeste). Isso porque sua construção foi agregada em harmonia com o conjunto arquitetônico do Palácio Real de Madrid.
Além de caminhar, boas compras:
Além da
parte monumental, Madrid é um centro de compras sedutor. Recomendo visitar o El Corte Inglês que inclusive
possui uma agência de viagens e foi aonde compramos nossos tíquetes de trem,
evitando ter que ir à estação. Com isso ganhamos um bom tempo. O El Corte Inglês é uma loja de
departamento que abraça todos os cantos da Espanha. Entrar em alguma dessas
lojas na hora do calor escaldante, é uma boa opção de passeio e compras.
O forte também é o comércio de “calle” (ou de
rua, como conhecemos no Brasil). Para quem gosta de moda, as lojas mais
modernas e com preços bacanas (mesmo sendo em euros) estão em todos os cantos
da cidade. Na Gran Vía e arredores tem
muitas opções: Sfera , Mango , H&M, Zara , Lefties, Desigual , bijôs na SIX . Uma outra coisa bacana são as óticas white
label com modelos supermoderno de óculos de sol. São óculos sem marca. Minha loja
queridinha é a Ale-Hop com muita
inovação e design. E atenção: não deixe de comprar nas lojas de alpargatas
e espadrilhas, o must do verão
espanhol.
Ah! Madrid, La Movida!
Fechando esse pit stop de 3 dias em Madrid aproveitando a última noite para irmos de tapas
com cava e ainda tivemos fôlego para ir na chocolateria San Gines e experimentar o
melhor e mais tradicional churros de Madrid. Imagine só: aberto desde 1894,
o local lembra os cafés antigos, do século XIX onde as mesas são de mármore
brancos e as paredes são de azulejos! Lotado qualquer hora do dia (sim, o local
fica aberto 24hs). E como não amar a forma tradicional de comer churros? Foi em
Madrid que descobri que churros se come mergulhando no chocolate quente. Agora
sim, podemos afirmar que conhecemos Madrid, pois depois de sair de tapas, fecharmos
a noite na San Ginés.
Assim terminou nossa maratona por Madrid: para mim um “recuerdo” e para minha amiga, uma degustação rápida pela 1ª. vez. Muitas coisas ficaram de fora, mas de passagem, acho que conseguimos fazer bastante coisa. Madrid é assim mesmo: é preciso voltar. Sempre haverá um lugar novo para conhecer e um antigo para retornar. E depois?
Seguimos
para Sevilha....ah!!! Sevilla tiene una cosa!!! Aguarde
o próximo post. Se tem uma coisa que me encanta mais do que ir, é retornar nas
memórias.
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Agradeço seu comentário. Andrea Pires